O “Quarteto Moderno” é para mim indissociável da ideia de descoberta. Essa descoberta é feita rompendo a densa floresta nublosa do tempo até ao passado recente da música portuguesa, passado que era não mais do que uma vaga ideia na minha memória, feita de antigas reposições na televisão, de fragmentos de conversas entre os meus avós e de sonoridades, muitas. A descoberta foi acontecendo e essa vaga ideia foi aos poucos ficando real, foi-se transformando em algo que de facto teve lugar num tempo que já não foi o meu. Era o tempo dos boleros e das canções de amor.
O “Quarteto Moderno” é a melhor expressão que conseguimos dar a essa descoberta, o prazer de tocar estas canções é para nós a mais segura prova de que elas estão vivas e esperamos que o prazer de as ouvir suscite a mesma certeza.
O “Quarteto Moderno” é a melhor expressão que conseguimos dar a essa descoberta, o prazer de tocar estas canções é para nós a mais segura prova de que elas estão vivas e esperamos que o prazer de as ouvir suscite a mesma certeza.
2 comentários:
Para mim foi uma surpresa. Acho que estão muito bem. Acabei de ouvi-los no vosso espaço do my space e gostei muito.
Há um universo de canções bonitas perdidas no sotão da música ligeira portuguesa. Parabéns. Continuem. Um abraço especial ao Bruno.
Álvaro
Dá prazer ouvir. Muito bom gosto como custume.
Ouvi e recomendei.
Abraço!
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